quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Resultados finais

Totais gerais - dados incluem entrada e saida das cidades, erros no percurso, etc.

Dias pedalados: 13
KM percorridos: 994,3 km
Tempo percorrido: 68 h 03 min.
Calorias gastas: 30.580 Kcal
Velocidade média: 14,5 km/h
Velocidade máxima: 63,3 km/h
Cadencia média: 66
Batimentos médio: 118 bpm
Batimentos máximo: 166 bpm

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Agradecimentos

Queria agradecer a audiencia e os comentários de todos que participaram desse blog. tinha como objetivo principal passar minhas impressões das pessoas e dos locais por onde passei. Agora relendo o blog vejo que ficou parecendo como um relatório de viagem de negocios... O que acontecia eh que qdo chegava no albergue escrevia no meu telefone o que tinha acontecido no dia e qdo achava wi-fi "di gratis" fazia o upload para o blog. Nao tive saco para ir em cyber cafes fazer uploads de fotos e tal, vou "pegar emprestado" alguns videos que um amigo fez e as fotos posto na semana que vem qdo já tiver no Brasil.

BONUS - Até o fim do mundo



No final da Tarde partimos em direcao a Finisterre (mais 105 km) Eu e dois catalaes, o resto do pessoal despachou as bikes e preferiu descansar fazendo o " Paris Dakar" (*) em Santiago.
(*) tem uma rua aqui aonde ficam os restaurantes e os bares. Numa ponta fica o Restaurante Paris e na outra a Cervejaria Dakar. O desafio eh passar por todos os bares tomando uma caña (chopp) ou uma copa (drink). Pela extensao da rua, deve fazer tantas vitimas quanto o rally verdadeiro...
Saimos por volta das 5 da tarde e fomos ate negreira, uns 30 km de Santiago. Minhas pernas estavam queimando pois no dia de relax nao pedalei mas andei deveras pela cidade. Ficamos num albergue privado, 12 euros ao invés de 5, mas bem mais organizado, moderno e limpo.

No dia seguinte acabamos saindo tarde, tipo 9 da manha e depois do décimo quinto kilometro comecou a chover muuuuuito.



Descobri que na Galícia não chove de cima para baixo, e sim de oeste para leste. Muuita água na cabeça por 50 km, chegamos ao farol que fica no fim do mundo e nao se enxergava nada, um nevoeiro só.



Foi o tempo de irmos a oficina de informaçõoes pegar a Finisterrana (outro diplominha de quem foi ao fim do mundo) e pegar um onibus de volta. Trocamos de roupa no busão mesmo, qdo tomei banho saía aquele caldo cinza...

sábado, 21 de agosto de 2010

A chegada e a nova saída

o engraçado é que depois de terminado, todos foram unanimes em dizer que se fossem sozinhos teriam demorado pelo menos uns 3 a 4 dias mais. Então, como diz o meu novo amigo David de Barcelona, Se lo quires, lo puede!

Assistimos a missa do pelegrino ao meio-dia depois da missa, cada um vai para casa.



Defumador durante a missa do peregrino: Demos sorte, pois não é toda missa que rola não...


Passamos a tarde de Domingo todos juntos, tocando ideias, planejando as proximas aventuras... Todo mundo quer vir para o Brasil, vamos ver. Fizemos também a Compostelana, que é o diplominha do Peregrino. Almoçamos juntos - nós 6 e 2 casais de italianos que tambem encontramos pelo caminho (só que estavam com bike speed).

Dia 11 - chegada a Santiago de Compostela


Monte do Gozo

mais um dia, mais 75 km nas costas, mais uma tarde de 38 graus... Mas agora a missão se encerrou... Nos ultimos km depois do monte do Gozo, quando se avista pela primeira vez a catedral não conseguia conter a minha felicidade de estar completando essa etapa. Acho que cada um tira do caminho uma coisa diferente... Pra mim o caminho foi mais uma prova de superação que uma viagem contemplativa.











Missão Cumprida!!!!







360 graus da praça da catedral de Santiago

Dia 10 - o Cebreiro - Palas del Rey 88 Km.

Levantamos por volta das 7 - todos sem ter tomado banho (eu fiz um " de gato") com as toalhas umedecidas que trouxe. Mesmo assim, aquele suor curtido misturado com poeira estava chato de aturar. Pela manhã rodei bem mas a tarde, com 37 graus foi dificil de aguentar... Falei pro grupo seguir em frente que eu os alcançaria depois. Por volta das 7 da noite cheguei e descobri que os albergues e pousadas estavam lotados. dormimos no ginásio do povoado, junto com um grupo de escoteiros italianos que está fazendo esses 100 últimos kilometros do caminho.

Dia 9 Rabodon - o Cebreiro


Cruz de ferro

Essa parece que seria a etapa mais dura que faríamos. Logo pela manhã enfrentariamos a subida da cruz de ferro (ponto mais alto de todo caminho francês) chegando no final do dia (apos uns 65 km) na base para dormir e encarar o Cebreiro ( segundo ponto mais alto, mas com uma subida muito mais íngreme) no dia seguinte. A manhã como sempre estava fresca e a subida a cruz de ferro foi "tranquila". A descida bastante divertida, o primeiro trecho com bastante neblina, me fez lembrar aquele jogo Enduro, do Atari.



No almoço, após a tradicional caneca de cerva começou a se especular o possível ataque ao Cebreiro nesse mesmo dia. Tava todo mundo tão empolgado que a decisão foi unanime. As 4 da tarde, debaixo daquele solzinho tradicional de 35 graus começamos a segir em direção ao Cebreiro. A subida foi bastante pesada, empurrei a bike por um bom trecho. As pernas até que aguentaram mas o traseiro não.


Azeeeeeite!




Chegamos lá por volta de 7 da noite e como o lugar é bem pequeno o albergue e todas as pousadas estavam lotadas. A solução foi dormir na igreja, ou melhor na entrada da igreja. finalmente estreei o meu colchão inflável, fiquei feliz porque realmente o negócio funciona mesmo sendo beeeeem fininho.




O que nao deu muito certo foi dormir ao lado do Mariano, que roncou a moite toda e reduziu as minhas horas de sono a um par. Total rodado no dia: 105km

Dia 8 León até Rabodon: 80 km

Ficamos os 6 no mesmo albergue ontem e partimos todos juntos. Não sabia se iria aguentar o ritmo mas me propus a ir até onde eu estivesse bem. Os tendões praticamente não doem e o traseiro já está mais calejado. Hoje fizemos uma parte bastante plana ate Astorga e depois começa a subir. Amanhã logo pela manhã tem a cruz de ferro uns 400 m de desnível em uns poucos km..uma inclinação de 20 a 25 %. A parte da tarde foi a mais difícil ate agora... O meu velocimetro marcou 37 graus e o vento (contra) estava implacável. Vencer esses ultimos 10 km de subida foi bem dificíl. Estamos num albergue privado num vilarejo que tem 76 habitantes.


Da direta para esquerda: Gabrielle, Eu, Roberto, mulher do Roberto, Luca, Silvia, Renato, David e Jesus.

Dia 7 - Carrion de los Condes até León

Na saida da cidade parei no mesmo restaurante que jantei ontem com os romanos e os encontrei lá. Disseram que os espanhóis estariam chegando a pouco. Tomei café e parti enquanto eles esperavam Jesus e David chegarem. Depois de uns 15 Km na estrada eles me passaram, marcamos de nos encontrar na catedral de León. Acabei fazendo então a maior parte desse trecho sozinho, de manha 10,5 graus - a tarde, 35 graus e nenhuma nuvem no céu. Tive que ate reaplicar o protetor e tomei vários gatorades. A noite no albergue nos encontramos todos (eu, os 2 romanos e 3 espanhois que conheci pelo caminho) agora estou com eles nesse bonde acelerado.

Dia 6 - Burgos ate Carrion de los Condes - 88 km


Acabei saindo muito cedo, ainda estava escuro - quando o pessoal que caminha começa a se arrumar para sair eu acabo acordando e não consigo mais dormir. Fui com um espanhol que conheci no albergue 2 dias atrás, o Mariano. Tomamos um café e comi uns churros num bar na saida da cidade. O caminho era bastante plano mas tinha uma subida de matar, daquelas de ter que empurrar a bike. Como o Mariano estava mais pilhado do que eu, combinamos que ele me esperaria no próximo povoado. Quando desci a ladeira, acabei pegando o asfalto e me desencontrei dele. A parte da tarde foi muito quente, mais de 35 graus. Eu comi outro menu del pelegrino, a cada dia experimento um novo. Fiquei num mosteiro da ordem agostina. Aproveitei o calor para lavar as roupas, espero que as meias sequem - andando na rua encontrei o meu xará e o Jesus, que fez a etapa do dia 5 comigo. Acabamos jantando todos juntos e combinamos de seguir ate Leon, uma etapa de pouco mais de 100 km.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dia 6 - San Domingo de la Calzada - Burgos

Hoje fiz uma pequena manutenção na bike antes de sair. Os raios da roda traseira estavam beeem bambos e o suporte dos alforges também necessitava de uns ajustes. Aproveitei para baixar um pouco o banco também, o que depois vi que foi uma decisão acertada, pois senti que não força tanto as panturrilhas. Decidi pegar mais leve hoje, nos trechos em que o caminho é paralelo a rodovia, segui pelo asfalto. Devo ter feito uns 10 km desse jeito, mas dá pra sentir que o dia rende muito mais assim.
Muitos campos de girassóis





vinho nacional na  faixa

Cheguei em Burgos e dei de cara com os romanos, eles estão no mesmo quarto que eu. Fui tomar banho e tomei a primeira pista da viagem: so tinha água friiia. Nunca havia me acontecido isso antes, de ficar com dor de cabeça (igual a quando se come gelo ou água muito fria) só que causado pelo lado de fora da cabeça.

Dia 4 Los Arcos - San Domingo de la Calzada + 75 km


Minhas panturrilhas amanheceram melhor, mas longe de 100%. Por volta de meio dia, já haviamos andado uns 25 km quando "pedi pra sair" do bonde dos romanos. Combinei com o s caras que tentaria chegar a Sto Domingo, mas preferiria ir num ritmo que nao exigisse tanto das minhas pernas. Acabei chegando e encontrando vaga no primeiro albergue na entrada da cidade. Depois fiquei sabendo que os meus amigos ficaram em outro a uns 200m a frente.
Relógio Solar

Dia 3 - Pamplona Los Arcos - 75 km (100% off road)


Logo na saida de Pamplona encontrei 2 ciclistas. Numa parada para abastecer as garrafas dágua acabei descobrindo que eram italianos (romanos pra ser mais preciso) - um era meu xará e o outro se chamava Gabrielle. eles partiram na frente e eu fui mantendo o mesmo ritmo...depois fui vendo que os feras eram beeem kamikazes nas descidas dos morros - parecia prova de downhill, ainda bem que este dia o caminho estava vazio, pois não havia muito espaço para desvios. Acabei me entrosando bem com os caras e aceitei o desafio de chegar até Los Arcos. As minhas panturrilhas (ali perto do tendao de Aquiles) estavam incomodando desde o dia anterior. O ritmo dos caras era tão forte que o Gabrielle conseguiu partir a corrente da bike dele. Eu, muito Mc Gaiver que sou, saco a minha recém comprada micro all-in-one ferramenta e começo a arrumar a corrente. A cara de felicidade do fera quando me viu resolvendo o problema foi muito engraçada! Disseram que nunca haviam visto uma ferramenta daquela. No final do dia, após muitas pedaladas e muitas caveiradas chegamos a Los Arcos. Eu estava com as pernas bambas e a minha cara devia ser de bem acabado pois a dona do albergue nos colocou no melhor quarto, Só com 2 beliches, reservado aos mais necesstados. A noite fomos a uma missa numa igreja muito bacana, Tinha um Tiozinho tocando aqueles orgãos enormes e um coro de vovozinhas espanholas. Para finalizar rolou uma benção do Pelegrino. Jantei uma paella beem Genérica com um vinho e um mioflex (valeu tia Michelle).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pamplona

decidi seguir viagem e rodei mais 50 km na rodovia (sendo 30 deles debaixo de chuva) pelo menos nao escorregava e nao tinha que empurrar a bike. Resumo do segundo dia: 68 km, sendo 18 deles off-road. Estou em numa praça que tem wi-fi "di gratis" e aproveitei pra atualizar o blog.
Antiga estação convertida em área de lazer


Fachada do Albergue que tb é um mosteiro

2 dia -entrando no ritmo (da chuva)


conheci os primeiros peregrinos (eu era o unico de bicicleta, pq será?) e troquei algumas ideias... Engraçado como todos falavam muito mais dos problemas que iriam enfrentar do que do privilegio que era estar ali - talvez seja coisa do 1 dia, ninguem sabia muito o que esperar...
Fui dormir as 10 da noite e sonhei com pessoas que nao conheço, eram diferentes das que havia apenas conhecido mas parecia que estavamos no caminho. Sonhei tb que dormia numa barraca e que chovia muito... Acordei com os pés gelados e todos molhados... A última parte era verdade... Tava chovendo muuuito e fui tomar café e os animos não estavam lá muito exaltados... Todo mundo de poncho (menos eu). Saimos as 7:30 e da-lhe chuva, vento e neblina... Esse dia teria que subir mais 600m em uns 15km e depois descer uma pirambeira com o piso completamente encharcado. O inicio foi bem ruim, depois que estava até com as cuecas molhadas, relaxei e continuei firme no pedal. Não encontrei ninguem no caminho, a nao ser algumas pessoas que faziam-no ao contrário. Parei quase no cume ( 1.400m) o termometro marcava 13,5 mas a sensação a sensação térmica era de frio bagarai. Chegando a Roncesvalles, estava totalmente tomado pela "chuva da humildade", o que parecia tão fácil ontem hoje parecia muuuito ruim. Pra completar tomei um cisco no olho que o fez inchar e ficar vermelho então todo mundo ficava me olhando... Eu todo encharcado e com um dos olhos em fogo. Acabei encontrando outro ciclista que me deu uma força: disse que já havia feito o caminho e que subida como essa so tinha mais duas, o resto daria pra fazer tranquilo.
Pelo menos a bike estava preparada pra chuva...

primeiro dia - parte final


a ladeira era tao ingreme que se eu pedalasse a bike empinava... Nao havia outra opcao a nao ser empurra-la... E depois da primeira tinha outra um pouquinho melhor... Acabei fazendo os primeiros 8 Km em 2 horas... Cheguei no unico albergue que tinha no meio co caminho ( a outra opçao seria rodar mais 18 km ate Roncesvalles) e pedi para ficar. Aceitei dormir numa barraca pq os quartos já estavam lotados. E tomei um dos melhores banhos da minha vida (de 5 minutos) pois vc usava uma ficha que te dava direito a isso e nao se podia comprar fichas extras...

1% em 1 dia



Saí do hotel por volta do meio dia e fui procurar a oficina del pelegrino para pegar o primeiro carimbo no meu passaporte de pelegrino e ver qual seria o roteiro até Roncesvalles. Qdo encontrei o escritório: piiistaa! estava fechado para almoço, o que me deu um tempinho para rodar pela cidadela (estava tao ansioso para começar a pedalarque se não fosse isso, St Jean passaria praticamente batido). Me foram apresentadas 2 opções, a primeira de seguir pela rodovia a caminho que fiz de taxi na noite anterior)ou ir pelo caminho de Napoleão (pelo bosque). Acabei optando pela segunda, pois não queria começar ja na rodovia. A moça havia dito que haveriam trechos que eu deveria empurrar pois haveria muita pedra ou muita inclinação. Eu acheu que era o papo standard para os senhores de 60 anos que fazem o caminho... Ledo engano! Comecei a subir eram quase 3 da tarde, com o sol bombaaaaaado e o reloginho marcando 34 graus a sombra. Logo na primeira subida tive o primeiro choque:

Chegando em St Jean - continuação

acabei rodando um pouco mais e encontrando um meio mequetrefe por 49 euros- naquela hora estava bom demais. Tive sorte de encontrar um boteco aberto aonde almocei/jantei um panino de jamon serrano Y queso com uma cerva basca (muito boa por sinal). Nao coloquei despertador pq esta muito cansado e queria recuperar um pouco do jet lag do libano. Acabei acordando as 10 da manha e gastei umas 2 horas arrumando a bike e organizando a bagagem.


Primeira janta da viagem

Chegando em St Jean Pied Port




depois de fazer um passeio de reconhecimento em Madrid de taxi ( fui para a estação de trem com a bike embalada e me disseram que não embarcaria com aquele volume - o que me obrigou a ir de onibus) cheguei em St Jean por volta de 11 da noite. Tirei a bike da caixa e a montei meio no escuro, no meio da rua e depois fui procurar um hotel, ja que os albergues já estão fechados nesse horário. O primeiro que encontrei custava 160 euros...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Saludos desde Madrid

Cheguei ontem as 10 e meia da noite. Tudo deu certo, mas estou um pouco resfriado - deve ser resultado daquele entra e sai em a/c no Líbano (de 48 graus a 18 em 1 segundo).
Hoje sai cedo e comprei um cartao de chamadas internacionais e desbloqueei o meu celular. Agora tenho um numero espanhol +0034 (cod pais ) 673370338.
Agora estou no hotel, vou fazer o check-out e ir para Buho bike pegar a minha bicicleta e de la partir para a estaçao de trem. Se tudo der certo, pego o trem das 15.05 e chego em Pamplona as 18.25 - Nao sei se vai dar para chegar em St. Jean Pied Port hoje ainda, vai depender de encontrar um taxi e alguem para dividir comigo a corrida. A aventura começa!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Saindo do Brasil

Amanhã partimos (eu e a Ivia) para Londres. Vamos ficar uns 4 dias acumulando energias com o Dudu (bota a Guinness pra gelar aí, Serjo!) e depois seguir pro Líbano, aonde um primo meu vai se casar. Imagine uma mala com terno, sapato social, barrinhas de cereal e muito relaxante muscular...
Depois do Libano (dia 9) de agosto a Ivia volta pra casa e eu parto pra Madrid pra pegar a bike e seguir para Pamplona de trem. Se tudo der certo, dia 10 já estarei em Saint Jean Pied Port para iniciar a aventura. Não sei como nem com que frequencia farei as postagens, vai depender do celular e das lan house que eu encontrar pelo caminho, afinal a aventura começa quando o planejamento acaba...

Até lá!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sites úteis

Abaixo uma lista dos sites mais uteis que achei pra quem quer fazer o caminho de bicicleta:

http://www.caminhodesantiago.com/
http://www.santiago.org.br/
http://www.revistaiberica.com/Grandes_Reportajes/elcaminodesantiago/el_camino_de_santiago_en_bicicle.htm
http://caminho-santiago.blogspot.com/search?updated-max=2007-04-19T19%3A16%3A00%2B01%3A00&max-results=7
http://www.fercaminosantiago.tk/
http://www.amigosdelciclismo.com/rutas/caminodesantiago/guiautil/
http://caminodesantiago.consumer.es/los-caminos-de-santiago/frances/
http://www.caminho-santiago-frances.blogspot.com/
http://www.ondepedalar.com/viagens_bike/dicas_viajar_bike/como_fazer_santiago_compostela_bike_que_levar.html
http://santiagodecompostela2007.blogspot.com/search?updated-min=2007-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&updated-max=2008-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&max-results=50

O Roteiro


O roteiro escolhido é o caminho Francês, saindo Sain Jean Pied de Port e chegando 799 km depois em Santiago de Compostela, com uma esticadinha de mais 150 km até Finisterre. Pretendo faze-lo em 15 ou 16 dias, mas tenho a rigor 18 dias pra completa-lo, o que pode me permitir fazer uns 2-3 dias de turismo (sem deslocamento) durante o caminho.














Perfil da altitude do caminho francês

Preparação - a bicicleta


Queria uma bike leve e com boa suspensão dianteira, mas que fosse hardtail, pra não me cansar muito nas subidas. Outra coisa que desejava é que ela tivesse freio a disco hidráulico. Fui num bikeshop perto de casa, em Goiania e conversei com o Gustavo que me orientou a comprar uma bicicleta européia, pois existem modelos com o mesmo nivel das americanas e com custo bastante competitivo.
Comprei a bicicleta na Espanha, em Madrid, aonde um amigo meu - O Rafael - está fazendo um mestrado. Graças as facilidades da internet, visualizei a bicleta que queria na loja online (http://www.buhobike.com/) e paguei via paypal. O Rafa foi busca-la na loja e me ajudou nos acessórios e na pechincha (valeu, rafa!).

Preparação

Faltando aproximadamente 40 dias para o início da aventura dei início a este blog. Vou postar as informaçoes sobre a preparação bem como ao planejamento dessa viagem.